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V​é​rmina Audioclastia P​ó​stuma

by Sad Theory

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1.
Não sou sombra, minha Era é esta Sou feitor, o limador da aresta A potência que a razão me empresta Mitiga aquele breu que resta Míseros percalços: faço troça, Tolo mensageiro de Esculápio! Insosso e frágil o teu cardápio Como pés descalços numa roça Incauto tal que me custa, veja! Maldito sejas tu, anão branco! Afogar-te-ás no mar do meu pranto Ou no pus dessa minha brotoeja! Febre, astenia, artralgia e asma Vejo o abraço vil do miasma?
2.
Algofobia 04:35
Odioso dia nasce em pedras rústicas A seu ver, sempre tóxico e farto. Veja os seus olhos fundos Rasos d'água, sorriso sádico Suas entranhas expelindo líquido fétido Seus pensamento vagos, coisa nenhuma! Largue! Surja! Transforme! Padeça! Demofobia prestes a te sujar! Vomite seus medos, engula seu orgulho Transborde o enfermo, transborde podridão Vindoura alma transpareça seu desejo! Autofobia: o medo de si mesmo! Crítica esplêndida! Algofobia, Biofobia, sua dor intensa! Medo de julgamento? E sua arrogância? Intimide a si próprio - não se contraia! Se engane para sempre, na ilusão! Aversão ao conflito, fuga! Constrangimento! Reclusão! Tragédia anunciada! Cumplicidade! Oculte o feio, a máscara aparece Glorificando os ensinos de beleza sacra Vosso belo esconde o martírio Em alegorias tratadas com devoção Deleite mesquinho...douto? Perturbe-se, em vãs tentativas de aprimorar Cancro! Feitio! Engano! Concentre-se, a mente soberba deslancha Exponha seus delírios insanos: surto!
3.
Vida fétida de um encarnado, devassidão! Seu músculo cardíaco espinhoso Transtorno transformado em sorriso sádico Em um balé de bondade e crime, depravação! Contradições aceitas em resquícios suicidas Em tempero amargo para um fraco e angustiante ser Que aos olhos alheios despertam alegria e solidez Confusão mental! O odor ácido da foice! Expurgo! Contradição! Morte! Cínico! Expiação! A culpa lhe corrói, desista! Úlcera de uma vida patética e vil Em sua consciência esquizofrênica A certeza do desprezo próprio E aqueles que lhe destilaram Ilusões bondosas Retorno às sombras, caindo! Soberbo! Alma! E aqueles que lhe destilaram Ilusões bondosas Retorno às sombras, caindo! Soberbo! Alma! Que aos olhos alheios despertam alegria e solidez Confusão mental! O odor ácido da foice! Expurgo! Contradição! Morte! Cínico! Expiação!
4.
Cosmo de alvenaria Dez mil panaceias vãs À total mercê de irmãs Conjurando suposta Maria Contemplo um fio de esperança E vislumbro seu nó cervical Um atalho a uma etérea bonança Ou a um assombroso Umbral? Imobilidade. a bravura se foi Mãos dadas com a ilusão Do Eu que um dia fui Que um dia fui? Pretérito imiscui-se a delírios Memórias que não são memórias Apenas curto-circuitos De uma mente à beira Da não-existência
5.
6.
Treze anos enclausurados em pueris esperanças Num convívio diário com sonhos Transformados em laços confusos de martírio e fé O destino sombrio - uma vida fútil: destrutiva Carapuça soterrada: mentira Um sopro de resgate em tempos de cólera Um despertar doloroso numa alma esquecida pelo tempo A tentativa louvável da cura, para um câncer mais amargo que o respirar A desgraça se mistura ao sonho, o medo incorpora o ser Revela-se uma década mais tarde A felicidade por anos domada pelo destino Que agora sopra vida lúcida, branca Sob os olhares de uma íris azul De risos plenos e um futuro de sonhos A carne planeja a vida plena e feliz Débil mente atuou novamente Desgraça vivida Sombras entrelaçadas Amargo, retorno ao ser Afunde em pensamentos fúnebres Engula o orgulho destrutivo Frustre a tentativa Enxergue o gozo: não há O medo incorpora o ser!
7.
Tédio 03:23
Vala comum de corpos que apodrecem, Esverdeada gangrena Cobrindo vastidões que fosforescem Sobre a esfera terrena. Bocejo torvo de desejos turvos, Languescente bocejo De velhos diabos de chavelhos curvos Rugindo de desejo. Sangue coalhado, congelado, frio, Espasmado nas veias... Pesadelo sinistro de algum rio De sinistras sereias... Alma sem rumo, a modorrar de sono, Mole, túrbida, lassa... Monotonias lúbricas de um mono Dançando numa praça... Mudas epilepsias, mudas, mudas, Mudas epilepsias, Masturbações mentais, fundas, agudas, Negras nevrostenias. Flores sangrentas do soturno vício Que as almas queima e morde... Música estranha de letal suplício, Vago, mórbido acorde... [...] Plaga vencida por tremendas pragas, Devorada por pestes, Esboroada pelas rubras chagas Dos incêndios celestes. Sabor de sangue, Lágrimas e terra Revolvida de fresco, Guerra sombria dos sentidos, guerra, Tantalismo dantesco. Silêncio carregado e fundo e denso Como um poço secreto, Dobre pesado, carrilhão imenso Do segredo inquieto... Florescência do Mal, hediondo parto Tenebroso do crime, Pandemonium feral de ventre farto Do Nirvana sublime. Delírio contorcido, convulsivo De felinas serpentes, No silamento e no mover lascivo Das caudas e dos dentes. Porco lúgubre, lúbrico, trevoso Do tábido pecado, Fuçando colossal, formidoloso Nos lodos do passado. [...]
8.
Psicose 02:46
Cor por demasia bruta Som suspeito que emerge Cânone que a afasia muta Vagão que do trilho diverge Eles estão todos aqui Soldados de uma guerra perdida Vergonhas de uma era esquecida Dejetos mentais de uma vida Irrelevante e sofrida Tonalidades que doem Formalidades que fedem E a sinestesia do caos Profanando aqueles que pedem Eles estão todos aqui Da rejeição da musa À fitada da medusa Em cores e formas pitorescas Vertendo hemácias ainda frescas
9.
Acalento platônico Em florida ficção pueril Arcabouço cômico Coercida jornada ao ardil Idiossincrásico desfecho Séptica ausência do pódio Inocência que em ébrio despejo Sedimenta gemas de ódio Hipervigil, delirante Paranoia notívaga O soluço da sílaba A infâmia do instante Hematomas que afloram Urros que vertem Êxodo do quórum Do totem do imberbe Santuário profano Cordas morais dissolvidas Um conluio insano Um buraco negro de vidas
10.
Pupilas que dilatam Vasos que colabam Pele que enturgece Corpo que emagrece Brônquios que se inundam Secreções que transbordam Conjuram sonoras obras Regem a Sinfonia de Tânato Um alarme que soa Uma equipe que corre Um miocárdio que fibrila E para, pra sempre Um lamento coletivo Palavras de conforto E um planeta ermo Que segue rodando, indiferente
11.

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released December 21, 2015

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